No princípio era o Criador, mas Ele esvaziou-se de si para abrir espaço para o mundo e dar lugar à Criação.
Essa intuição me inspira de uma maneira meio heterodoxa. Lembro das minhas andanças por aí e penso que, do meu jeito imperfeito, fiz jus ao meu papel de filha de Deus. Afinal, viajar, pra mim, é abandonar-se de si para preencher-se do Outro.
E o Outro é o único (o melhor) caminho para si mesmo.
É a minha crença, David. Precisamos esquecer um pouco de Deus e lembrar do Outro.
Lembrei-me de você, passei por aqui. Lhe deixo um beijo. Lembra de mim?
Lembro, claro. João do Confligerante. 😉